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Dependência Emocional: Quando o Amor Próprio Pega um Uber e Vai Embora




Imagina só: você está em um relacionamento onde se sente como um smartphone com 1% de bateria, desesperadamente procurando uma tomada para se conectar. Essa é a dependência emocional em sua essência! É aquele momento em que sua felicidade parece ter feito um pacto com outra pessoa, como se ela fosse o controle remoto da sua vida. Mas calma, não é o fim do mundo - embora às vezes pareça.

A dependência emocional é como aquela playlist que você coloca no repeat infinito, mesmo sabendo que existem milhões de outras músicas por aí. Do ponto de vista psicanalítico, ela geralmente tem suas raízes nas primeiras relações que estabelecemos na vida, principalmente com nossos cuidadores. É como se nosso "manual de instruções emocional" tivesse sido escrito com algumas páginas faltando.

As consequências? Ah, são várias! É como estar em uma montanha-russa emocional sem cinto de segurança. Ansiedade constante, medo paralisante do abandono, baixa autoestima que faz o porão parecer o topo do prédio, e uma tendência a transformar qualquer "não" em uma tragédia grega. Você já se pegou checando o celular a cada 30 segundos para ver se aquela pessoa especial respondeu sua mensagem? Pois é, bem-vindo ao clube!

O processo de cura através da psicanálise é como fazer uma faxina completa no guarda-roupa emocional. Primeiro, a gente precisa tirar todas aquelas roupas velhas (padrões de comportamento) que não servem mais, mas que guardamos "porque vai que um dia precisa". O analista é como um personal organizer da sua mente, ajudando você a entender por que guarda tanto apego a coisas que só ocupam espaço.

Durante o tratamento, você vai descobrir que aquela pessoa que você achava ser seu oxigênio é, na verdade, apenas mais um ser humano - tão imperfeito quanto você. A psicanálise ajuda a entender que dependência não é amor, assim como um cacto não é uma samambaia: um precisa de água todo dia, o outro é autossuficiente (embora também precise de cuidados, só que na medida certa).

O processo de cura não é um passeio no parque - às vezes é mais para uma trilha na mata fechada. Você vai encontrar resistências internas (aquela vozinha que diz "mas e se eu ficar sozinho para sempre?"), medos ancestrais e alguns padrões tão enraizados que parecem ter sido escritos em pedra. Mas, hey, até as pedras podem ser esculpidas com tempo e persistência!

Uma das partes mais importantes do tratamento é aprender a desenvolver amor próprio - sim, aquele mesmo que pegou um Uber e foi embora há tempos. É como aprender a ser seu próprio melhor amigo, em vez de ser apenas um fã clube ambulante de outra pessoa. E acredite: você é uma companhia muito mais interessante do que imagina!

Aos poucos, você começa a perceber que pode ser feliz sozinho (sim, é possível!), que outras pessoas são complementos e não complementos vitais da sua existência. É como descobrir que você não é um aplicativo que precisa de atualizações constantes de outras pessoas para funcionar - você é o sistema operacional completo!

A boa notícia é que a cura é possível! Com tempo, dedicação e um bom trabalho terapêutico, você pode transformar essa dependência em interdependência saudável. É como aprender a dançar: primeiro você pisa nos pés de todo mundo, depois aprende os passos básicos e, quando menos espera, está dançando sua própria música, no seu próprio ritmo.

Lembre-se: buscar ajuda não é fraqueza, é um ato de coragem e amor próprio. É como fazer um upgrade no seu software emocional - às vezes dá uns bugs no processo, mas o resultado final vale cada momento do desenvolvimento. E então, pronto para começar essa jornada de autodescobrimento? Seu eu interior está esperando para dar match com você mesmo!

 
 
 

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